ConeQUItados (sim, assim mesmo)

Hoje temos participação especial do nosso queridíssimo Maiquel Borges (@guribom). Eu ATOREI *.* E você? Concorda com ele?

Todos os dias você segue uma rotina igual ou muito semelhante e ficando em casa ou indo pro trabalho, se senta em frente ao computador e começa uma sessão de 3 ou 9 logins.

É twitter, facebook, orkut, msn, reader, email, sistema interno, tumblr, flickr, flog….

Você compartilha instantaneamente com dezenas, centenas, milhares de pessoas tudo que pensa, que faz, como faz, do que gosta, onde está e o que está fazendo.

Definem como redes sociais estes sites onde você realiza tarefas de interação com outras pessoas.

Você expõe sua vida por completo e conhece outras pessoas que o fazem também.

Sim mas e daí?

Bom, é como uma vida virtual, realizando as mesmas tarefas que realiza materialmente, você gera conteúdo e o divide com estas pessoas que fazem o mesmo.

Produzindo ou reproduzindo videos, musicas, fotos, fatos, noticias, segredos e toda sorte de (in)utilidades triviais.

Quando se dá conta, você está dividindo, compartilhando e interagindo com pessoas que seria muito difícil ou mesmo impossível de conhecer na vida real.

Até porque você não vai chegar num completo estranho no meio de uma festa dizendo coisas como “nossa olha que foda esse som do Chemical Brothers” ou “olha minhas fotos do por do sol no Guaíba” ou ainda “mano essas algemas tão muito baratas, vou encomendar duas”.

Logo a internet quando bem utilizada, serve como uma ferramenta social bastante eficaz.

Por isso, quando menos espera, acontece um contato imediato de alto grau. Um completo estranho manda uma requisição pra te seguir no Twitter, ou comenta algo que tu escreveu, ou te adiciona no orkut, facebook, flickr à lista de contatos e aparecem as idiossincrasias e lá vai você pensar “puxa, não sou só eu que penso isso” ou “não creio que ele lembra daquela cena no filme” ou “caralho que musicas fodas que esse cara curte”, ainda que a melhor seja “mano que lazarenta de gostosa”.

Acontece uma, duas, vinte ou cinquenta vezes por dia.

Dali a pouco a coisa evolui pra vida pessoal, as pessoas começam a sair, ir nas mesmas festas, apresentam seus novos amigos pros amigos antigos e os antigos pros novos e quando vê, vocês estão viajando juntos, trabalhando juntos, namorando ou apenas fazendo sexo, ou trocando segredos. Ou ligando no dia do aniversário e trocando elogios como “cuzona” e “diabo das taquarera”, são as pessoas que você chama de “cuzão” de “viadinho” ou que crê serem a sua “metade fêmea” no mundo.

Cara, sim eu digo, amizades verdadeiras, não tem hora ou lugar para acontecerem, pode ser num porre, numa partida de críquete nas pradarias britânicas, numa porta de banheiro numa fila do SUS ou  num fórum de discussão sobre compatibilidade de SSDs com recurso de Train em determinada Serverboard.

Não compreendo as pessoas que não crêem no poder da conexão virtual. Ela é como qualquer acontecimento ocasional na vida. Pode estreitar afinidades e tornar muito próximas pessoas com coisas em comum.

Você consegue manter contato com gente que dificilmente você vê todos os dias ou pode ligar pra saber como estão.

Ainda tem a oportunidade de conhecer melhor aquelas pessoas que só de relance vê durante alguma fortuita oportunidade.

A dona desta biroska aqui, nossa amadissima @amanda_arm é a paixão não sexual da minha vida. Uma mulher inteligente, fodástica que arrota e que me faz rir muito (bêbado ou não). E nos conhecemos onde? Twitter meus caros.

Num acaso completo como sempre ocorre.

Assim como ela, fiz amigos sem os quais não consigo viver hoje em dia. Cito como exemplos sem pensar o @plentz, a @bbibs além da já citada bacolina (apelido interno).

Dizem que a internet está no seu auge. Que temos recursos suficientes pra quase qualquer coisa que seja necessária.

Mentira, ela não mata saudades ainda.

Ao passo que o amor cresce como um feijãozinho num copo com algodão, a saudade cresce como a fome na barriga verminosa do senegalês.

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SAIDAQUI!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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4 comentários

  1. Adorei o texto!

    Eu sou outra prova disso, comecei a falar com a Amanda nem lembro pq, continuamos nos falando ao longo do tempo até que finalmente nos conhecemos pessoalmente semana passada e aquela mocinha que eu já achava demais demonstrou ser uma gúria com níveis acima de EPIC de gente boa que é!

    E só pra não esquecer! É 1, 2, 3 e …..

  2. pois eh… foi por causa disso tudo ae q eu conheci a amanda… a culpa eh do maiquel viu!! hehehe ja o maiquel foi em outras doideras por ae..hahahaha mas nao vem ao caso!! obrigado twitter(forcei neh) uAHUhauhAUHauHA BJAO

  3. Oummm meu deus que coisa mais tchuqui tchUqui!
    E ela é assim mesmo: linda e cheia de graça! Como a musica diz! #mimimi mode ON

    Fazemos parte do mesmo barco, conhecemo-nos na semana passada e parece que somos amigas de infância… fui incrivelmente bem tratada por ela e pela familia linda que ela tem.

    Sempre lia os posts desta biroska aqui e por diversas vezes me vi meio as historias malucas que ela “vomitava” sem medo de ser quem é… e por obra do destino começamos a nos falar… e falar e troca de telefone, e-mails, sms… e o convite inesperado para conhecê-la… fisicamente é claro, pois como ela mesmo diz: a essência dela está aqui.

    E este final de semana so reforçou a admiração que tenho a algum tempo por esta guria!

    1,2,3 e…. Tikidum, Tikidum, Tikidum!

    Adorocê Armonda!

  4. VocÊs todos é que são uns lindos. Se eu sou tudo isso que pensam, é porque vocês também me deram espaço pra ser especial. AMOCEIS!

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