EgoTrip
Um dia minha poesia se perdeu.
Ficou esquecida nesse tal mundo adulto que me apresentaram. Cheio de intrigas, complicações, preocupações, responsabilidades e frustrações.
Por alguns momentos eu fingi esquecer o que eu gostava e tentei não ser quem eu queria. Perdi o rumo, a prosa, a poesia, o gosto e a inspiração. Perdi amigos, amores e histórias para contar.
Decidi que queria voltar, custasse o que fosse. Um processo rápido, para ser sincera: era fácil ser o que eu gostava de ser.
Me taxaram de louca, imatura, ingênua e várias outras coisas. Só porque parte do meu espírito se prendeu na infância.
E porque eu assumi gostar de tomar banho de chuva e de beijar na boca. De sentir cheiro de praia e brincar de pique-esconde. De comer pipoca e dormir na grama.
Em pouco tempo, voltei a cantar no chuveiro, andar descalça e sorrir de graça para todo mundo.
No fim das contas, todos se perguntavam porque sou assim.
Quem eu sou? Só sei o suficiente para dizer que não sou o que você acha. Muito menos o que pareço ser. Também não sou o que te disseram que eu era. E nunca vou ser o que você quer que eu seja.
SaiDaqui!
31/10/2011
uau. mandou benzaço querida. =]
31/10/2011
Concordo com o amigo, mandou muito bem!!! Sem mais comentários…
31/10/2011
Essa com certeza é a minha filha! Cheia de sonhos e sentimentos apesar de todas as dores do mundo e dos estereótipos que a vida “prega” nas pessoas.
Minha pequena e doce Amanda com a cara e as mãos lambuzadas de sorvete, fazendo cara de “pidona” pra poder ganhar um colo! Te amo filha!
31/10/2011
Ain mãe *.* Também te amo muito!
31/10/2011
Óunn.
Post lindo e comentário lindo da mãezona.
:õ)
A beleza eu já tinha visto de quem ela puxou, acabei de descobrir que a manha de escrever também veio de casa.
Lindo, lindo.
31/10/2011
Te entendo muitissimo bem o que você sente!
Beijos!!
02/11/2011
Amei. Foi profundo e sincero. A mais pura verdade ! As pessoas pensam que, só porque são nossas “amigas” podem nos rotular ou nos fazer mudar de atitudes, até mesmo personalidades.
Mas é sempre bom manter o sentido óbvio da Vida: ‘Sermos sempre NÓS mesmas, e não rotuladas para os outros’.