Itália: Roteiro Florença (2 dias)

Dia 1

Viemos de Veneza e chegamos na estação Santa Maria Novella perto da hora do almoço: o hotel era tão perto que fomos à pé até lá (Hotel Luxor Florence -Viale Fratelli Rosselli, 71, 50144 Firenze). Nos ajeitamos e, mortas de fome, fomos desbravar a cidade. A pé. 

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Pertinho dali, encontramos a praça e a basílica de Santa Maria Novella: lugar cheio de gente, restaurantes fofos, barraquinhas de camelôs e vida exalando por todo lado: sentamos no restaurante Il Grillo (na própria praça) comer uma tradicional pizza marguerita e tomar alguns aperol spritz, apreciar a paisagem e ver a vida passar.

aperol

De lá, fomos andar um pouco mais e encontramos a Duomo (lembra que expliquei alguns posts atrás que Duomos são as catedrais principais em cada cidade?) cheia de turistas e ainda assim, linda e imponente (a esta altura, nada se comparava à Duomo de Milão). Fotos, turistas, ambulantes…e logo enchemos o saco de ficar por ali.

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Decidimos andar sem rumo, descobrindo as vielas aos arredores e garanto: foi uma ótima ideia. Encontramos praças, esculturas, fontes, lojas, especiarias, comidas e gelattos maravilhosos.

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Se vale meu comentário, arrisco-me a dizer que a esta altura, Florença já havia ganho meu coração. Não sei explicar ao certo, mas eu senti um misto tão bom de coisas o transitar entre turistas e locais, história e modernidade, cultura e diversidade que me fez voltar a ter fé em ser eu mesma, observando todo tipo de gente e comportamento “fora dos padrões”.

Já de noite, sentamos num restaurante perto da Duomo (era nosso caminho de volta para o hotel) tomar um bom vinho e comer a típica sopa fiorentina com pão italiano – que na Itália, é conhecido apenas como pão (estava ventando muito e o friozinho pedia uma sopa):

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Cansadas e com frio, voltamos pro hotel descansar pra andar mais no dia seguinte.

 

 

Dia 2

Café da manhã e caminhadinha básica até o Mercado Centrale (a versão fiorentina do Mercadão de São Paulo, um espaço com várias lojinhas de comida gostosas e produtos locais) e desnecessário dizer que foi ali que gastei muitos de meus eurinhos, né?

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Saindo do mercado central, encontramos a maior e mais importante feirinha de Florença: o Mercato di San Lorenzo, contrendo uma variedade enorme de lembrancinhas, roupas e acessórios por ótimos preços. É um bom lugar para fazer as compras de souvenirs da viagem em geral, além de ótimos produtos em couro (jaquetas, cintos, bolsas e carteiras) com preço baixo, por não serem de marca.

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Aí então, mais uma passadinha pela Duomo (lembra que eu disse que em Florença dá pra fazer tudo à pé? Então, dá mesmo) pra mais uma fotinho turística:

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Um pouco mais pra frente, um gelatto no meio do caminho (fazia calor!) e chegamos à Piazza de la República, uma das principais praças da cidade e que demarca o centro de Florença desde os tempos medievais. Vale a visita tanto de dia quanto de noite, já que fica toda iluminada. E não preciso nem falar que o Carrossel vintage na frente da praça rende fotos lindas, preciso?

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Coladinho na praça da  república, visitamos o Mercado Porcellino (também conhecido como Mercado Novo): bem turistão, mas vale passar e dar uma esfregadinha no focinho da estátua do Javali (réplica da escultura de Pietro Taca que está no Palácio Pitti), já que reza a lenda que dá uma sorte danada. Fora isso, vale ver os mais variados artistas de rua que ali transitam, deixando turistas e locais boquiabertos:

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De lá, chegamos na Piazza della Signoria (a praça central de Florença, sede do poder civil com o Palazzo Vecchio e o coração da vida social da cidade. Em forma de L, encontra-se na parte central da cidade, ao sul do Duomo e a poucas dezenas de metros da Ponte Vecchio e do rio Arno. Ah, e a fontata di Netuno estava em reforma):

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Então, partimos rumo à Ponte Vecchio, extremamente famosa por suas lojas de jóias (HAJA OURO!) em toda sua extensão. Obviamente só passamos vontade, tiramos foto e fomos conhecer o “lado de lá” de Florença:

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Já cansadas de andar e com fome, aquela pausa marota pra um panino de porchetta com pecorino (queijo de cabra) e aceto balsâmico e um aperol spritz porque ninguém é de ferro:

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De pança feliz e preguicite, uma caminhada moderada até o Jardim das Rosas (prepare-se para uma rampa bastante inclinada pra chegar lá), lugar com vista ESTONTEANTE de Florença todinha, sem contar nas mais variadas e maravilhosas rosas. Nota-se que é comum mesclar turistas e locais que dão aquela pausa básica pra apreciar o local sentadinhos na grama:

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Obviamente morcegamos por ali um tempinho (digestão né mores?) e depois tentamos esperar o por do sol na Piazalle Michelangelo (ela tem esse nome pois o projeto original incluía réplicas de muitas esculturas de Michelangelo e um pequeno museu dedicado ao artista. A única escultura do local é uma réplica do David de Michelangelo e o prédio que deveria ser dedicado ao museu virou um restaurante). Porém, o sol se poria depois das 20h30 e já estávamos exaustas: melhor opção foi pegar o caminho da roça de volta pro hotel.

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Mais uma paradinha na praça da república pra foto e em seguida, provar o melhor negroni do mundo, chamado “negroni extraordinário”, feito pelo senhor Lucca Picci, esse senhorzinho maravilindo e simpático (dica do meu brother Paulo Yoller que já morou lá):

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De volta ao hotel, a ideia era tomar banho, descansar um pouco e sair jantar. Fato é que estávamos TÃO exaustas, que beliscamos uns sanduíches naturais e tomamos um chá dentro do quarto mesmo e APAGAMOS. Dia seguinte, um passeio pela Toscana nos aguardava.

NOTA: sei que ainda falta muito pra contar, mas deixo aqui registrado que este dia, dentre todos, foi o melhor dia da viagem todinha.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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