Álcool e Tabaco

Meu primeiro beijo foi aos 12 anos, numa quermesse do bairro onde eu morava. Num menino que morava na minha rua (o mesmo que brigava sempre comigo). Eu  tinha dado um soco nele um mês antes do beijo, btw. Namoramos um tempo.

Mas ele começou a beber demais e dar trabalho logo cedo. Quando o peguei fumando e ainda tive que carregá-lo até em casa, foi a gota d’água. Sério, nunca vou esquecer aquele gosto de cinzeiro e os 400kg que ele pareceu pesar naquele dia.

Foi logo nessa época que minha repudia por cigarro e gente bêbada começou. E graças a desgraças (pessoas e situações – melhor não descrever aqui) que encontrei no passado, ela continua.

Não gosto do cheiro, e me incomoda o fedor que fica no ar, na roupa, no cabelo, na boca, no pulmão, no coração, na alma. E no coitado do não-fumante que paga o pato, ali do lado. Quer fumar? Não me chame. Conversamos depois que você colocar uma balinha na boca, ok? S2

Mesmo feeling com gente que se passa na bebida. Amigo, se é pra dar trabalho pra mim, nem vá. Se fosse pra eu ser babá, com certeza não seria a sua. Põe a mão na consciência e se liga que você estraga a festa de muita gente dando vexame. Existe uma diferença enorme entre beber porque gosta, ficar aceitavelmente alegre e passar do ponto na bebice.

Chame de fresca, intolerante, chata, rígida, o escambau. I don’t care. Aceito e respeito suas decisões e gostos. Faça o mesmo por mim.

Desculpa se eu gosto do meu pulmão branquinho, meu corpo cheirosinho e minha festa divertida as it can be. 

SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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