Comportamento da Geração Y

 

Pesquisa sobre o comportamento dos jovens adultos brasileiros, de 18 a 30 anos, chamados de “Geração Y”, detectou que essa parcela da população mantém uma relação “mais próxima” com as marcas, seja para prestigiá-las ou para reclamar delas.

O estudo, 100% online, feito com mais de 3 mil entrevistados, foi realizado pela boo-box, empresa de tecnologia em publicidade para mídias sociais, e pela Hello Research, startup de inteligência de mercado.

“Pela primeira vez, um estudo dessa magnitude foi realizado 100% via web. Muito disso por conta de particularidade desta parcela da população. Para eles não existe barreira entre online e off line. Como costumamos dizer por aqui, a pesquisa foi virtual. Já as opiniões, bem reais”, declara Guilherme Cavalcante, diretor de novos negócios da Hello Research.

A maioria dos jovens de até 25 anos é solteira (87%), sendo que, de 25 a 30 anos, o percentual de casados passa de 13% para 32%.

Ao contrário da percepção comum, é baixa a diferença de jovens com filho por região. O menor índice é na região Sul, com 9%, enquanto o maior, na Norte, de 13%.

Mais do que a metade dos entrevistados ainda mora com os pais (67%), sendo que a proporção cai de acordo com o aumento da idade.

A relação entre classe social e saída precoce da casa dos pais também ficou evidente, segundo a pesquisa: enquanto 84% dos entrevistados da classe A ainda vivem com os pais, o número cai para 47% na classe D.

Sobre a profissão, a pesquisa detectou que o jovem prefere segurança em vez de grandes desafios. A maioria trabalha (58%), e os homens estão mais inseridos no mercado profissional do que as mulheres (63% e 52%, respectivamente).

A escolha pelo emprego se justifica pela possibilidade de realização (23%) e remuneração (19%).

Ainda de acordo com o estudo, a internet está mais acessível e seu uso espalhado por todas as regiões brasileiras. Sites de notícias e blogs já são a principal fonte de informação de 53% dos jovens, mais do que telejornais, que são a principal fonte de 48%.

Além disso, a rejeição a revistas e jornais nas classes A e B chega a 67%, enquanto 53% confiam em blogs.

O tempo de navegação é de em média 31 horas por semana e a maioria (das classes A, B e C) acessa a internet em casa (74%). As classes D e E utilizam lan houses.

A pesquisa aponta para o Twitter como uma rede social de formadores de opinião e de jovens de classes sociais mais altas, sendo usado por 76% dos entrevistados de classe A.

Sobre a exposição das marcas na internet, a pesquisa destacou a importância do “boca-a-boca” na rede: para 48% dos entrevistados, a melhor forma de decidir uma compra é conversar e escutar a opinião de amigos e parentes. Já para 65% dos usuários, é importante interagir com suas marcas favoritas; e 16% usam as mídias sociais para acompanhar, curtir ou reclamar.

“Os dados da pesquisa apontam para uma nova relação entre marcas e jovens adultos. Hoje eles esperam um comportamento muito mais próximo das marcas e, na mesma medida em que não medem esforços para prestigiá-las, fazem o mesmo quando querem reclamar. Cabe às grandes corporações entenderem essa realidade e ajustarem seus planos de marketing 2.0 para uma nova era onde a palavra é compartilhar”, finaliza Guilherme Cavalcante.

Vi aqui.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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