E ponto.

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Eu te amo tanto, que ultrapassei as barreiras desse tal de amor que as pessoas pensam que sentem: porque eu te amei assim, meio de grátis e sem jeito certo desde o dia em que você confessou que eu não reparei em você quando te conheci.

Pra ser sincera, meu amor por você é algo que jamais vou conseguir explicar (na verdade, já faz uns anos que eu desisti de tentar). Foi você quem me ensinou que algumas pessoas tem que ficar pra sempre em nossas vidas.

E o pior é que muita água já rolou embaixo dessa ponte chamada “nós dois”: nunca antes na história da minha vida houve uma mulher sequer que gostasse que eu ficasse perto de você.
Talvez porque seja tão claro assim que somos um imã. Que a combinação de você mais eu sempre deu certo: com contato físico ou não, sempre foi amor.

E nosso segredo em tantos anos sempre foi a simplicidade: nada de complicar situações que não precisam disso. Meu jeitinho sempre direto o seu sempre calmo andou de mãos dadas desde que consigo me lembrar. Nunca tivemos uma briga sequer, mesmo em períodos em que a distância e a ausência não nos ajudaram em nada.
Eu te amo a ponto deixar você ir embora. De querer que você seja feliz. Que você seja amado.

Eu te amo ao ponto de poder dizer que te odeio, e você saber que é minha forma de dizer que te amo.
Eu te amo por saber sempre o que eu vou dizer, e quando eu preciso de um espaço ou de um abraço.
A ponto de dizer com todas as letras que te amo, e não ser mal interpretada.

Eu te amo desde sempre.
Eu te amo e ponto.

“But mostly I hate the way I don’t hate you,
Not even close,
Not even a little bit,
Not even at all.”

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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