Em algum lugar no meio da vida virtual e da real…

Ontem, conversando com uma pessoa sobre blogs e vida virtual, lembrei-me desse texto da @Babiarruda que li há um tempo atrás. E confesso que concordo com ela:

“O que posso dizer é que somos seres únicos, pensamos, sentimos e agimos de formas diferentes. As pessoas não são robôs e sim, possuem sentimentos e estão sujeitas a oscilações de humor e de amor. O mundo virtual aproxima caracteres, concilia afinidades e traz as pessoas para o mundo real, e isso é indiscutível.”

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Vida virtual versus vida real vai sempre ser uma interrogação. Até onde confiar nas pessoas do mundo virtual? Quem são aquelas pessoas na vida real? É saudável e excluir do mundo real e viver na frente de um computador? É fácil abstrair o mundo virtual e não ter contato com pessoas de outros lugares?

Não sei. Não sou psicóloga, não sou médica, muito menos entendida de tudo. Mas sei que tudo que é extremo, faz mal. Minha opinião pessoal é que amigos virtuais podem e devem existir SIM. Cada vez mais as sensações  e sentimentos se espalham até no mundo surreal que a Internet criou. Não vejo problemas em fazer amigos do outro lado do mundo com quem você possa conversar às 4h da madrugada quando estiver com insônia. Muito menos em desabafar com alguém via MSN quando não se pode pegar um avião e correr para o colo da mamãe (acreditem, eu faço muito disso!)

Por outro lado, não se pode descartar o contato. O olhar. O toque. O cheiro. Sentar na mesa de bar para se embriagar com aquele amigo doido de pedra, ou ir no cinema com aquela amiga fofa pra chorar na comédia romântica que ninguém mais iria contigo. Sociabilizar-se.

E porque não unir o melhor dos dois mundos?

Tornar amizades virtuais em reais. Conhecer pessoas nunca fez mal à ninguém. Viaje, troque experiências. Conhecimento. Arrisque um pouco (sempre com cautela ante ao desconhecido, ok?), descubra que ele não é nada como parecia na foto do Twitter. Beije aquela gata que fica muito mais bonita ao vivo do que na foto do Facebook. Se irrite com aquele cara que parecia tão legal pelo Orkut, mas que é um mala na vida real. Descubra as pessoas.

Tire suas máscaras virtuais sempre que possível. Use Internet como recurso de novas amizades, mas não esqueça que a vida é vivida em carne e osso.

Resumindo: Use o Twitter para chamar os amigos, mas não leve o notebook pro boteco. Entendeu meu ponto?

Relacione-se. Na vida real. Na vida virtual. Na vida imaginária. Onde quiser. Somos todos feitos de sociabilização. De contato. Não acha?

E SaiDaqui!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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3 comentários

  1. É isso aí! Por isso que ainda vamos tomar uma ceva juntas! Hahaha! 😀

  2. Fazer ou mater a amizade com a internet é uma coisa muito boa desde que vc tenha limites^^
    Bjoo Mandão

  3. I agree that everything in the extreme can be harmful. See this sad tale: http://www.huffingtonpost.com/2010/03/05/couple-let-baby-starve-to_n_487287.html.

    The Virtual world can definitely merge with the Real World – if circumstances and geography permit. I think that a lot depends on the expectation of both parties as to their relationship in the Virtual world.

    I am grateful for Amanda. 🙂

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