Não foi amor à primeira vista

buque de rosas vermelhas 5

Não foi amor à primeira vista.
Nem à segunda.

Aliás, precisou passar um caminhão inteiro de história mal escrita e desencontro entre a gente até descobrirmos que no fim das contas, o que sentíamos no meio de tanta coisa que passou, era amor mesmo.

Meu jeito atrevido e seu jeito envergonhado não tiveram um santo que batesse de cara: toda a liberdade que você por engano pensou que eu queria estava completamente errada, enquanto eu perdia noites em claro me perguntando porque você não ligava.

Mas a gente se tocou que era amor.

Você, enquanto assistia Alien x Predador e reparou que era eu quem queria ali do lado, para comer pipoca e segurar na mão.
Eu, enquanto passava por mais um dos 569 períodos de mudança e lembrei de você quando empacotava a bolsa que usei em nosso primeiro encontro.

Custou meu orgulho todo tomar coragem e mandar um “oi”, mais de um ano depois.
Custou todo o seu respondê-lo.

Para então em nosso segundo encontro, você contar que ia passar mais de um mês fora, viajando. Mais 385 dúvidas foram somadas às 987 que já tinham em mim, e lá se foi a esperança novamente.

Eu já tinha desistido de você pela segunda vez, quando você voltou com rosas e nunca mais saiu da minha casa.

E fomos/somos/seremos felizes para sempre.

 

 

PS: Finalmente aceitei que nunca vou ter aquela história de amor à primeira vista que sempre sonhei para contar contar pros meus filhos e netos…

 

… porque agora eu tenho uma história BEM mais legal.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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