O tal crescimento profissional…

Me peguei pensando no tal crescimento profissional dentro de uma empresa…

Concordo que para ser promovido, é necessário superar-se, destacar-se, crescer por mérito próprio.
Também ocncordo que as responsabilidades aumentam, e nem sempre proporcionalmente ao salário. Se você parar para pensar, acaba ficando ainda mais “escravo” do trabalho, porque agora você tem um cargo mais alto,um salário nem tanto melhor e acaba tendo que trabalhar aos fins de semana e feriados, só pra provar pro seu gerente que você “veste a camisa da empresa”.

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Como é contraditório, você ter, só na teoria, uma vida melhor. Vive se matando no intuito de ganhar mais e trabalhar menos, mas acaba trabalhando mais e ganhando na maioria das vezes, quase a mesma coisa.

Vida melhor?
Como sua vida pode ser melhor se ela somente se resume em trabalhar? Você nem percebeu dieito, mas virou um pai ausente, um marido ausente, um filho ausente, um sei-lá-o-quê, mas ausente.

Até que chega uma hora que as pessoas que te amam se cansam de esperar por você…que nunca aparece. Elas se acostumam com sua falta, até não sentirem mais saudade. Até que você não faça mais falta.

Pois não é isso que eu quero para mim.
Gostaria de crescer sim, ganhar mais responsabilidade, PROPORCIONALMENTE com o aumento do meu salário.
Quero sentir prazer em chegar no trabalho, gostar do que faço, receber um salário justo por isso, sem ter que matar três dragões, um leão e meia medusa por dia.
Vou crescer por mérito, por bom trabalho. Quero ser reconhecida por quem eu sou. Por como eu trabalho. Recuso-me a ser baba-ovo e puxa saco.

E que além disso, que eu jamais deixe trabalho afetar minha vida pessoal: marido, amigos, família, hobbies, diversões…
Quero uma vida balanceada. Com qualidade. Com dignidade.
Porque felicidade é feita de equilíbrio.

E você? Como vai ser?
SaiDaqui e vá melhorar sua vida profissional.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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7 comentários

  1. Isso é bem ligado com o post anterior. Tem que fazer o que gosta, não? Já é meio caminho andado para se destacar, ou pelo menos lidar com picos de volume de trabalho sem tanto desgaste. Fora isso, nunca ser um pai ausente, um marido ausente, e outras coisas que vivo me dizendo, afinal a gente trabalha pra viver e não vive pra trabalhar.

    Enfim, são preocupações que a gente tem quando vê as pessoas se vendendo por tão pouco por aí, e que gera discursos como este, principalmente no começo da carreira. E é muito bom que esses discursos sejam feitos.

    Agora, um ponto importante é ter o “semancol” de identificar logo como funciona a remuneração em uma empresa e ver se você tem chance de crescer ou não. Por mais que cada um atue em uma área diferente, o dinheiro vem dos mesmos lugares, o pessoal precisa ser enfileirado em um ranking e os aumentos e promoções distribuídos entre eles. Você vai ser comparado e precisa ter o senso crítico em relação à sua posição nesse ranking, inclusive para avaliar se tem perspectivas reais de crescimento ou não, e se for o caso partir para outra oportunidade em algum momento. Mesmo não querendo “se vender”, às vezes é bom se mirar nos outros.

  2. Concordo em gênero, número e grau. Na maioria das vezes é isso mesmo que acontece, salvo qdo vc é promovido, passa a ganhar melhor e dar pra sua família, todo aquele conforto que sempre quiseram, sonharam e principalmente…te cobraram!!Daí começa outra cobrança, a da presença, vc não tem mais o mesmo tempo pra família, pra ir no cinema com os filhos,pra jantar c a esposa, etc. E a questão continua, qdo não tinha, podia, agora pode e não tem tempo!Enfim, o ser humano é um eterno insatisfeito.Bjo Amanda!!

  3. Tá mais q certo. Eu penso assim e ajo assim e as vezes prefiro sim ganhar menos para viver melhor. Pena q muitos não entendem e até me criticam por isso. Mesmo pq pra mim viver melhor não é necessariamente ter carro, cara e família.

  4. Discordo da parte do mérito. Sinceramente, somos muito, muito pouco meritocráticos.

    Também tenho uma visão um pouco bizarra demais sobre o mundo do trabalho. Trabalhamos cada vez mais para quê? Nos primórdios, duas horas de caça por dia eram o suficiente para se viver.

    Não estou dizendo, porém, que eu prefira viver num esquema de idade das pedras. O problema é que o trabalho é um pilar muito importante da nossa organização, e eu não exatamente concordo com nosso modelo de vida.

    Mas falei bobagem demais; pra ser realista, concordo contigo e com o Alessio.

  5. Concordo com vc, rev. Beraldo, já que infelizmente a maioria das empresas que existem hoje não trabalham num sistema de meritocracia.

    Felizmente, meus últimos dois empregos (o anterior e o atual) são em grandes multinacionais que aplicam realmente o método meritocrático, estimulando competições entre os funcionários. Evitando estagnar-nos. (pelo menos na teoria, é lindo!)

    Sei lá. é um bom ponto de vista. Mas ainda assim, acho que vc apenas disso isso pra ter prazer em discordar de minha pessoa =p

    Agora, sério, o mundo seria bem melhor se subíssemos por mérito sempre, em qualquer lugar.

  6. @Amanda,

    eu realmente penso o que eu disse, não foi por puro prazer de discordar.

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