Parabéns (MEU) gordinho!

Dizem que os amigos são a família que a gente escolhe.

Mas eu escolhi que você fosse mais que isso. Por minha decisão, te transformei em amigo, irmão, namorado, pai, confidente e marido. Desde o dia seguinte em que te conheci (no bar, só podia – e te achei grosso por não ter me dito oi) você tem sido meu porto seguro.

A pessoa que ligo pra pedir colo, contar notícia boa ou só dizer que quase morro de saudade sem você por perto. Talvez outras pessoas nunca entendam o que a gente é. Talvez nem a gente queira se definir. Porque é em você que eu penso quando tô triste, feliz ou só quero companhia.

É da sua risada que sinto falta quando estou no bar. Como se todos os dias eu quisesse que você aparecesse feito mágica e ficasse de novo pra sempre na minha vida, sendo meu vizinho (e que sua mãe – minha véia safada S2 – e a Nina viessem junto).

É do seu abraço e da sua bronca que sinto saudade quando quero conselho. E é de você todos os dias em casa que morro de falta: nem que seja só pra cozinhar milho verde e tomar Osgarmo (Absolut Vanilla com Coca-Cola) enquanto passa uma comédia qualquer na TV.

Viajar pra praia só pra fugir de todo mundo e não fazer nada de mais (nem mesmo ir à praia). Só porque nossa companhia se basta. Não ter nada pra fazer e passar de surpresa na casa do outro pra um sequestro relâmpago com direito à cerveja no bar do Hélio, em pé mesmo. Conhecer todos os garçons pelo nome e ser bem tratados por todos. Deixá-los confusos achando que somos namorados e voltar pra casa rindo disso.

Assistir show do Matanza ou do Velhas Virgens, e sair bêbados cantando loucamente no carro. Encostar meu rosto contra o vidro do passageiro, só pras outras pessoas acharem que a gente está brigando e rir depois.  Dizer nas redes sociais que roubei seu coração caminhão e que eu sou uma menininha de piroca, cantando “Ela é ele”.

Até mesmo não fazer nada, mas estar sempre lá.

Hoje é seu aniversário, e por motivos de dinheiro distância não passaremos juntos. Pelo menos não fisicamente.

Mas eu tô aí. De alma, de cabeça, de coração. Porque eu não tenho (e nem nunca tive) vergonha de dizer que te amo. Que tu é meu melhor amigo e que faz uma falta do caralho por perto.

Aproveito pra dizer que não comprei presente, porque amigos não precisam dessas formalidades. Vai esse texto torto e sincero mesmo, pra desejar que sua vida seja sempre cheia de alegrias, as mesmas que você sempre me causou.

Parabéns, MEU gordinho! Feliz aniversário!

“Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão, e que esteja ao seu lado seu grande amor!” (eu, né! Hahahaha)

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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