Quinta Sexual 46: Peripécias Eróticas Carnavalescas

Ela  odiava carnaval. Foi pra famosa “folia de rua” arrastada por seus amigos.

E só foi porque perdeu uma aposta qualquer com uma das meninas que agora estava ali, vestida de diabinha, pulando feito louca à sua frente e paquerando qualquer um que passasse.

Mas ela havia prometido pra si mesma que não ia criticar o carnaval esse ano. Decidiu entrar no clima.

No fim das contas, começou a beber e tirar sarro das fantasias ridículas e/ou criativas que passavam ali por perto. Até que a festa não estava tão ruim nesse ponto: Tinha seus amigos por perto, uma lata de sua cerveja favorita na mão e muita risada pra ser dada pela noite.

Em algum ponto exagerou na bebida, e já estava cantando “mamãe eu quero” com os dedinhos pra cima quando o avistou. Vestido de palhaço “meia-boca”, tinha o nariz pintado de vermelho, uma lágrima azul de um lado do rosto e uma estrela verde do outro. Vestia uma roupa colorida, que era no máximo brega, mas que de palhaço mesmo, não tinha nada.

“O que vale é a intenção” – Disse ele quando reparou que ela ria de sua fantasia improvisada.

Ela sorriu sem graça por ele ter percebido, mas acabou concordando e pedindo desculpa pela indelicadeza. Ele não se conteve e soltou AQUELA cantada de pedreiro:

“Só desculpo se você me der um beijo na boca”

E para a surpresa geral da turma, ela o beijou. Ela NUNCA ficava com desconhecidos.

Mas naquele dia, tudo foi diferente. No carnaval vale tudo não é mesmo? Deram amassos em meio à todos, não pareciam se importar com quem os encarava. Só perceberam o quão forte estavam se pegando quando alguém gritou “GET A ROOM!” (vão para um quarto!) e ela sentiu o rosto corar.

– “Até que não é uma má idéia”, disse ele cheio de malícia.

– Eu topo. Vou me despedir da galera.

Chegaram no motel já se agarrando. Ele ligou seu Ipod no alto falante do quarto, deixou rolar o bom e velho Rock and Roll. “O último CD do Kiss” –  ela comentou.

Agora sim o clima estava perfeito: Era nariz de palhaço de um lado, sutiã do outro. Por um instante ela cogitou, mas pensou “ele é bonito, beija bem, tem boa pegada…É carnaval e… Ah, foda-se!”

Terminou o pensamento beijando-o  com toda a malícia que uma mulher pode ter, e desabotoou aquelas calças coloridas que ele vestia enquanto sentia com as mãos seu membro endurecer rapidamente.

Alguns minutos de beijo e carícias manuais, ele já estava louco. Tirou toda a roupa dela e começou a passear sua língua pelo corpo arrepiado de prazer que estava em sua frente. Concedeu-lhe um sexo oral inesquecível, e não parou enquanto ela não gozou em sua boca. Era visível o quanto ele estava se deliciando enquanto ela se contorcia e tentava segurar os gemidos de prazer.

Colocou a camisinha e penetrou-a de leve, fazendo com que ela lhe dissesse com o olhar que aquela tinha que ser uma transa forte, selvagem e inesquecível. Assim ele o fez, e com louvor.

Depois de algum tempo na posição básica, ele a colocou de quatro na cama e depois de alguns apertões e movimentos rápidos, logo gozaram juntos.

Uma transa relativamente rápida, mas deliciosa. Um carnaval que tinha tudo para ser massante, entediante, e cinza terminou da melhoro forma possível: Com sexo, cerveja e Rock and Roll.

Desde então, ela adora palhaços e carnavais.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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9 comentários

  1. Eu sigo com pavor de palhaços, mas essa daí tem todos os motivos do mundo pra adorá-los! Heheheh!
    Sempre imagino que tem bem pouco de ficção nesses teus posts… heheheheh! Bjo!!!

  2. Hahaha, essa é uma dúvida que nunca vou revelar aos leitores 😉 Será mentira? Será verdade? WHO KNOWS? =p

  3. No dia em que decide-se viver as fantasias do inconsciente desfilam no real, no tangível. Vc colocou em palavras uma parte de mim e o resto da história já te contei por DM hahahaaha =P

    Adorei mto. Vou ser petulante e dizer que vc fez este conto pra mim ^.^

    Beijos

  4. Adorei! e concordo com a Guida..tem pouca ficção nestes contos..

  5. Como sempre adoro seus posts!! Mas esse mais do que os outros parece ter um fundo de verdade, com apenas uns “apetrechos” da imaginação!

    hahahah bju parabéns

  6. Hahaha, uma boa escritora nunca revela se há apenas mito ou se a realidade inspira o conto. Só o fato de vocês acharem que foi real me deixa muito feliz e satisfeita com o resultado 😉

  7. indicado por um amigo”rapha”…adorei…indicação

  8. Ehh, hummm, o que posso dizer…. Acho que só mesmo: “Mamãe eu Quero, Mamãe eu quero” Rss…=P

  9. Adorei… vou para a minha cama agora…. Bjos.

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