Quinta Sexual 68: Sexo no estádio

Tinhas nos olhos a tara que todo homem naquela idade tem.

Chegar aos trinta era ali, seu ápice de tesão e vontade de comer todo mundo. Ainda mais hoje, dia do seu aniversário e decisão de campeonato do seu time do coração.

No mundo ideal ele encontraria uma fanática qualquer ali que acompanhasse o jogo com ele, e depois seguiriam para um motel no caminho de casa.

E que não demorasse muito, já que à noite já tinha marcado com outra. Ah, Camilinha…Aquela sim era mulher boa: corpinho violão, mente aberta, nariz pequeno e cabelos loiros. Ligava para ele sempre que sentia vontade de sexo casual. Tinha o nomeado oficialmente seu P.A. (pinto amigo).

Mas ele não sabia muito dela. Sempre que se encontravam, mal dava tempo de conversar. Lembrava que ela tinha 24…Ou era 25? Ah, que diferença faz e….Olhem! Aquela gostosa ali, de costas.

Meu Deus! Que mulher.

“Preciso me aproximar. Gostosa assim no estádio? Coisa rara. Talvez se eu pular essa fileira de cadeiras ali, indo mais pra esquerda ela me note”.

Quinze minutos e um susto quando a tal moça se aproximou para cumprimentá-lo. Era a Camilinha.

Desembestou falar que nem reconheceu a si próprio. Queria saber tudo da moça. Até que ela o pediu delicadamente que parasse de falar um pouco porque queria prestar atenção no jogo.

Sentiu corar a face. Decidiu que ia assistir o jogo calado. Pensou que tinha perdido todas as chances com a moça dali em diante.

Ao fim do jogo, simplesmente se virou e foi embora. Nem se deu ao trabalho de despedir-se.

Qual não foi sua surpresa quando entrando no carro, o telefone tocou Era ela, indicando o local do estacionamento que se encontrava. Sem calcinha.

Mais que depressa, ele se dirigiu para o local indicado.

Entrou no carro e já se agarrou em beijos molhados. Ela tinha unhas vermelhas e longas: fez questão de arranhá-lo um pouco. Queriam ambos o mesmo sexo: aquele selvagem. Rápido. Sem pudor.

Falaram besteiras ao pé do ouvido. Ele a bateu um pouco mais forte. Ela pediu mais.

Segurou-o com força e só permitiu que a penetrasse quando ele já estava quase para gozar. Sentiu prazer ao judiá-lo.

Pediu que gozasse em seus pés.

Ele nem acreditava que aquilo tudo estava se realizando: era a maior fantasia de sua vida! Hesitou mas deitou no banco do carona, com um olhar extasiado.

Até que ela pediu que ele se retirasse porque tinha outro compromisso. E ao sair cantando pneus, deu uma piscadela e lembrou-o “Meu nome não é Camilinha amor. Foi bom e tal…Mas não me ligue mais tá? BEIJO”

😉 SAIDAQUI

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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