Quinta Sexual 71: BDSM

Antes de mais nada, o óbvio (não tão óbvio para quem não é familiarizado com esse tipo de prática): BDSM é um acrônimo para a expressão Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo um grupo de padrões de comportamento sexual humano. A sigla descreve os três maiores subgrupos:  Bondage e Disciplina (BD), Dominação e Submissão (DS) e Sadismo e Masoquismo ou Sadomasoquismo (SM).

O objetivo principal do BDSM é trazer prazer sexual para todos os envolvidos na prática através da troca erótica de PODER. Ao contrário do que todos imaginam logo de cara, não há, NECESSARIAMENTE meios que envolvam dor, submissão, tortura psicológica, cócegas, etc (apesar de normalmente envolver um ou mais item dos citados).

Basicamente, a prática é provocada pelo Dominador (também chamado de TOP) e sentida/sofrida pelo Submisso (ou BOTTOM). Normalmente as pessoas tem sua preferência em ser exclusivamente um ou outro, porém, existem os SWITCHERS, praticantes que gostam de alternar seus papéis, sendo hora dominador, hora submisso.

Para quem não gosta ou, quando analisado de um ângulo neutro e não-sexual, as práticas podem ser consideradas desagradáveis ou desprazeirosas. No fim das contas, é apenas uma questão de gosto de preferência, já que é cientificamente comprovado que algumas pessoas gostam e sentem prazer em atos que provoquem dor ou desconforto.

Vale salientar que, acima de tudo, o conceito fundamental d o BDSM se apóia é conhecido como SSC = São, Seguro e Consensual. Ou seja, o recado para os menos informados, que acreditam na baderna, dor além do limite e qualquer prática contra sua vontade é: vocês estão COMPLETAMENTE errados.

Muito pelo contrário, os praticantes responsáveis e maduros primam por segurança acima de tudo, tornando absolutamente essencial a utilização de proteção de barreira do tipo “camisinha”, seja ela masculina ou feminina. Além disso há procedimentos para limpeza e esterilização de instrumentos que sejam usados por mais de uma pessoa, evitando, dessa forma, possibilidade de propagação de doenças, sejam ou não DSTs.

Sobre o limite de dor de seus parceiros, antes das sessões é combinada uma palavra segura (safeword), a ser dita quando a outra parte chega ao seu limite e solicita a interrupção da prática. Novamente lembrando: atividades de BDSM não envolvem necessariamente a penetração, embora normalmente o façam.

Certo? Errado? Prazeiroso? Dolorido? Ninguém pode julgar. As pessoas são únicas, e por isso tem seus próprios gostos. O que nos cabe é respeitar, sempre, e conhecer um pouco do tema (mesmo que superficialmente) para poder formar qualquer tipo de opinião.

Respeito pelas escolhas de cada um: eu apóio.

 Fontes auxiliares: http://pt.wikipedia.org/wiki/BDSM e http://www.senhorverdugo.com

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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4 comentários

  1. ADORO!

  2. “para, por favor” “para é o caralho” “Para, é sério” “CALA A BOCA!” “paçoca” “ok… “

  3. Gostei do texto. Superficial, mostrando os aspectos gerais, mas ficou claro e informativo.

  4. Gostei do texto. Desperta curiosidade.

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