Segunda Cultural 24: Scott Pilgrim vs. The World

“An epic of epic epicness” – E Nerd. Muito, Nerd.

Scott Pilgrim vs. The World é a adaptação para o cinema de toda a série de graphic novels de Bryan Lee O’Malley, com influência de Mangá, video games e cultura pop. Somando tais elementos com personagens comuns, possibilitando qualquer um se identificar com os mesmos, talvez seja a combinação perfeita para tornar o filme épico.
Edgar Wright fez a melhor adaptação possível. Praticamente toda cena está perfeitamente fiel ao enquadramento e narrativa das páginas originais. Até selecionei alguns exemplos abaixo:

Para os que não conhecem os quadrinhos, Scott (Michael Cera) é um garoto de 22 anos que mora na capital do Canadá e tem uma vida assim, meio sem sal. Não tem/faz muito dela: toca baixo, ensaia com os amigos, sonha com o sucesso e até inicia o filme se envolvendo com uma colegial. Acontece aí que no meio de uma festa,  ele encontra Ramona Flowers (Mary Elizabeth Winsted), a garota de cabelos coloridosdos seus sonhos. É amor à primeira vista, mas pobre Scott, mal sabe a encrenca que o espera.

De um esquema à lá fases de video game oldschool, sua nova missão para ter Ramona passa a ser derrotar a “Liga de 7 Ex-Namorados do Mal” que perseguem a moça, com direito a duelo de baixo, duelo de bandas, brigas com skates, veganismo (sim, acreditem!) e algumas vidas extras. Sem esquecer do ritmo frenético e divertido, além das onomatopéias que o filme nos traz.

Do começo ao fim, um espetáculo para os olhos.Uuma história em quadrinhos sobre videogames live-action no cinema. Impossível comparar com outras adaptações de quadrinhos, porque o mundo de Scott Pilgrim é único. Uma mistura de real e surreal.

De maneira genial, Scott Pilgrim vs. The World tem tudo para virar um clássico cult. Um filme e uma história em quadrinhos que vão encantar toda uma geração que cresceu convivendo com mangá, animação e video games: A nossa.

P.S: Se você não sabe, o nome Scott Pilgrim vem de uma canção homônima da banda canadense Plumtree (de quem Bryan Lee O’Malley sempre foi muito fã).

P.S.2: Os créditos do filme são bem curtos, mas vale a pena ficar até o fim. Não tem cena, nem nada, mas é um mini easter-egg divertido.

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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2 comentários

  1. Vi no cinema DUAS vezes já, comprei as revistas que saíram por aqui e tô na pilha pra jogar o jogo de videogame!!

    Enfim, um filme de nós para nós. Talvez por isso mesmo não tenha bombado e tal…

    Pena.

  2. Disse e repito: SCOTT PILGRIM = SPEED RACER

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