Tattoo x Trabalho x Vida Pessoal

A Unit 34, do estrategista Flávio Ferrari, lança vídeo sobre o uso da tatuagem e sua influência nos negócios. Segundo o especialista, atualmente, ocorre um processo de transformação dos consumidores em busca do self (de si mesmo) e as empresas podem ganhar vantagem competitiva atuando neste cenário.

 

Profissionais tatuados como o jogador David Beckham influenciam gerações de consumidores.

 

Flávio Ferrari, diretor da Unit 34, empresa representante da Sevendots no Brasil, acaba de desenvolver o estudo Tattoo[bb] Trends. Registrada em vídeo, a análise sugere conclusões sobre o uso da tatuagem[bb] e sua relação com o trabalho e o desenvolvimento pessoal.

Ferrari analisou o intenso crescimento das tatuagens por indivíduos de todos os grupos sócio-demográficos, revelando uma tendência[bb] social. O estudo Tattoo Trends foi concluído após um ano de trabalho reunindo entrevistas com pessoas tatuadas, tatuadores, psicólogos e profissionais especializados na observação do comportamento, além da análise e avaliação de outros indicadores correlacionados, como o acompanhamento de discussões em redes sociais. O resultado está condensado em pouco mais de seis minutos do vídeo que identifica os elementos fundamentais e as linhas de força que caracterizam a tendência.

De acordo com o especialista em Inteligência Competitiva da UNIT 34, a tatuagem como forma de expressão é um dos indicadores da transformação decorrente da destituição das autoridades institucionais e da necessidade de construção do self (si mesmo). “Trata-se de uma das mais importantes tendências sociais desta década”, afirma.

Flávio Ferrari tem mais de 30 anos de experiência em Gestão Estratégica, Marketing, Comunicação e Pesquisa e foi CEO do IBOPEmedia na América Latina. Ele explica que “estamos falando de pessoas que não acreditam mais em autoridades externas para lhes dizer o que fazer, para apontar o que é certo e o que é errado. São pessoas que decidem suas vidas e que não confiam na perenidade das relações, profissionais ou pessoais. Que não esperam que o mundo lá fora seja seguro, mas que contam consigo para dar conta disso. Pessoas que estão assumindo a responsabilidade por seus destinos e pela própria felicidade. A tatuagem é apenas uma marca visível dessa transformação”, declara.

Hoje, Ferrari coordena os cursos de MBA em Gestão Estratégica e Inteligência Competitiva, do IBOPE Educação, por isso seu estudo amplia a visão corporativa sobre a tatuagem e questiona se as empresas estão preparadas para entender e oferecer produtos e serviços que sejam relevantes para esses novos consumidores. E, ainda, se as empresas, quase exclusivamente dedicadas a obter resultados financeiros de curto prazo, serão capazes de reter e incentivar suas equipes e líderes. “A questão estratégica que se coloca é se as organizações estão se planejando para atuar neste cenário e tirar vantagem competitiva do movimento”, sentencia.

Já para o italiano Bruno Sfogliarini, sócio da Sevendots (www.sevendots.com) especialista em business forecast e modelagem de negócios, “a tatuagem é um caminho poderoso para expressão dessa tendência porque encontra eco nas três lógicas representativas da sociedade moderna apontadas pelo Copenhagen Institute for Future Studies: Dream Society Logic, Industrial Logic e Creative Man`s Logic.”.

 

 

Ficha Técnica:

Vídeo: Tattoo Trends

Idealização: Unit 34 (www.unit34.com.br)

Produção: Yodeley Audiovisual

Direção: Fabio Aguiar

Coordenação: Flávio Ferrari


 

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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