Um mundo de papel colorido

Amigos amigos, negócios à parte.

Que atire a primeira pedra quem nunca se fudeu ferrou com essa frase tão óbvia. Tão velha. Tão clichê. E TÃO REAL?
Pior que isso, quem nunca insistiu em continuar a confiar nos supostos “amigos” e acabou levando outra rasteira? Gente que deixa qualquer sentimento de lado por culpa dele.

Pois é. No fim das contas, a verdade que move o mundo se chama dinheiro, infelizmente.

Afirmar que não se precisa dele é a maior hipocrisia já dita, pensada ou escrita, uma vez que todos vivemos por tentar ganhar mais e mais dele. Seja lá qual for o motivo.
Todo mundo tem que pagar contas, divertir-se e/ou extrapolar um pouco. TODOS PRECISAMOS. E é exatamente por isso que dinheiro é tão perigoso.

Desperta lados de pessoas que não conhecemos. A ponto de afetar sentimentos. Criar inimizades, incapacidade de curar doenças ou amores falsos.

Chega a ser engraçado como um pedaço de papel colorido se sobressaia em meio à tantas outras coisas. É sempre ele que prevalece. Pomposo, imponente, importante e onipresente na vida de cada um de nós.
Desprezivelmente necessário, enfaticamente destruidor de lares, de amores e de amizades.

O mundo seria simples e iria funcionaria muito bem se as pessoas pagassem suas dívidas nos prazos previstos, já que “o combinado nunca sai caro” – mas ao invés disso, algumas pessoas deixam a ganância falar mais alto. Se perdem nos prejuízos, entram na bola de neve do cheque especial, juros, parcelamento de fatura, fazem mais parcelas.

Parte culpa da sociedade consumista, parte culpa do espírito capitalista e imaturo que quer sempre mais e melhor. Eu? Não sou perfeita, mas me obrigo a cumprir prazos e metas com meu dinheiro. Dívidas em primeiro lugar. Porque né? Cobrar é um negócio chato pacas.

E honestamente? Torço com força para que um dia o mundo seja composto por mais pessoas que prezam pela palavra dada ou a retribuição da ajuda na hora da necessidade. Seja em papel colorido ou não.
E que, por mais necessário que seja, o dinheiro nunca fale mais alto quando o assunto é ter por perto pessoas que gostamos. Oxalá elas também pensem assim.

Agora SaiDaqui!!

autor: Amanda Armelin

Bocuda, nerd, tatuada. Cervejeira de carteirinha e louca por cachorros (principalmente bulldogs). Além do sorriso no rosto, mantém paixão absoluta por bacon e sexo.

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4 comentários

  1. Mais uma vez concórdo, mas acrescentaria algo…
    Para muitas pessoas o endividamento acaba ocorrendo por ter um custo de vida maior do que essa pessoa pode bancar e muitas vezes isso não é escolha dela. Aluguel, filhos, doenças e todo tipo de gasto não planejado fazem o cidadão que sobrevive aos ataques cardíacos viver em dívidas e lutar MUITO pra vence-las 😉
    Ainda não é o meu caso 😉
    Mas já vi alguns casos e é uma fasezinha terrível #FATO

  2. Me lembrou muito a letra de “Money”, do Michael Jackson. Por causa de dinheiro, muito irmão vira inimigo e tudo se faz. Sociedadezinha corrompida a nossa…

  3. Infelizmente somos vitimas constantes deste tipo de situação… já sentimos na pele o que é “levar o calote” e compreendo perfeitamente o que você quis dizer amiga.
    Quer saber, que se vá os papéis coloridos, mas que fique as lembranças das bebedeiras, da viagem esperada, do cruzeiro das nossas vidas, ou simplesmente do pão com mortadela e coca-cola que a situação nos permitia comprar.
    Que nós, por escessão ou sei lá o que, consigamos nos manter sempre firmes em nossas atitudes, e mais, em nossa PALAVRA, pois para pessoas de boa índole ela vale milhoes de vezes mais que mil verdinhas

    😉

  4. ops… EXCESSÃO!

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