Sua própria fórmula de ser feliz
postado por Amanda Armelin em 08/08/2011
Lembrava claramente de como antes, seus maiores desejos eram ter nós na garganta e borboletas no estômago. Queria ficar boba, se apaixonar à toa, amar sem limites. Desejava amores malucos, com histórias complexas para que tudo fosse sempre o mais lindo possível, como em filmes românticos. Queria ter uma história perfeitinha para contar aos netos, mais tarde. Aliás, queria envelhecer ao lado da...
Da lambança que a gente faz na vida…
postado por Amanda Armelin em 02/08/2011
Desde que decidira mudar de vida, sofreu algumas consequências. Há dois anos era vítima de preconceito em todo círculo social que se envolvia: no trabalho, nos novos amigos, entre as pessoas que mal a conheciam. Gente que se achava sempre no direito de julgar apenas pelo que ela escrevia. “De outro estado, não conhece ninguém. Cumprimenta todo mundo com abraço e beijo no rosto, não gosta de...
Sobre amores perdidos e músicas nunca cantadas ao pé do ouvido
postado por Amanda Armelin em 01/08/2011
Foram absurdamente apaixonados no tempo em que estiveram juntos. Mas por alguma razão não deu certo. Ela decidiu que queria seguir a vida sem ele. Não como namorados, pelo menos. Ele, como todo bom apaixonado por música e de coração partido, escreveu uma canção pra ela. Era despretensioso, tinha apenas o intuito de lhe mostrar o quanto doía ficar longe dela. Cantou infinitas vezes em seu quarto,...
O começo no fim
postado por Amanda Armelin em 26/07/2011
Já não sabia andar descalça. Há muito que tinha medo de tirar os sapatos. Sentir o chão frio embaixo de todo o peso de seu corpo lhe causava calafrios. Lembrava como se fosse hoje da última vez que tentou correr descalça pela grama: pisou em espinhos. Cicatrizaes numerosas e doloridas se formaram, quase como um alerta instantâneo e visual para que ela não mais tentasse. O medo de se machucar...
Com licença, um pouco de sentimento de verdade
postado por Amanda Armelin em 20/07/2011
Algumas coisas no mundo deveriam ser proibidas por lei; como se despedir de uma mãe que mora longe, por exemplo. De fato, despedidas nunca foram meu forte, já que meu coração deve ser feito de um cubo de manteiga que se derrete instantaneamente em toda e qualquer situação que emocione. Principalmente naquelas que tem ligação com família. Mais principalmente ainda se elas tem à ver com minha mãe....
Se “Deus” existe, ele não te deu nada de graça
postado por Amanda Armelin em 18/07/2011
Não, eu não sou ateu (existe feminino disso? Atéia?) mas respeito (e muito) quem seja. O direito é todo deles em não acreditar no que não se pode provar. Particularmente, acredito na existência de um poder /força superior que sempre nos influencie e encaminhe para o bem. Mas sou agnóstica quanto ao tema: se ela existe ou não, aceito que essa resposta jamais será encontrada e convivo bem com...